quinta-feira, 28 de junho de 2018

Dica Básica

 
 




BDSM


Sensações

Existem sensações que não podemos explicar com palavras mesmo que muitos tentem descrever os momentos que vivemos e raridade que sejamos tão fiéis nas palavras. O prazer vai muito além do imaginário, podemos dizer que o universo que se tem dentro do sadomasoquismo e extenso e sem conclusões porque o gostoso é prova o improvável e abstrair de nossos corpos os desejos que nos são apresentados. 
Muitos tentam fugir do inexplicável por não entender o que é apresentado e por sua vez o medo de ser incompreensível por outros que vivem em uma bolha imposta pela sociedade, temos que ser sinceros conosco para que possamos nos agradar nas sensações presentes na relação que estamos vivendo ou querendo viver. Agrade a si estamos assim podemos agradar a outros e com isso multiplicar os prazeres de um universo incompreensível.  

terça-feira, 26 de junho de 2018

Meu Olhar

Se o que vês no meu olhar
ainda é pouco
para te dar a certeza
deste desejo sentido 
venha e desnuda a minha alma
e esquente o meu corpo.

Prazer

Do prazer compartilhado se vem um nível muito maior do esperado.

sábado, 16 de junho de 2018

O Vento

Queria transformar o vento.
Dar ao vento uma forma concreta e apta a foto.
Eu precisava pelo menos de enxergar uma parte física do vento:
uma costela, o olho...
Mas a forma do vento me fugia que nem as formas de uma voz.
Quando se disse que o vento empurrava a canoa do índio para o barranco
Imaginei um vento pintado de urucum a empurrar a canoa do índio para o barranco.
Mas essa imagem me pareceu imprecisa ainda.
Estava quase a desistir quando me lembrei do menino montado no cavalo do vento
- que lera em Shakespeare.
Imaginei as crinas soltas do vento a disparar pelos prados com o menino.
Fotografei aquele vento de crinas soltas.

Manoel de Barros

quinta-feira, 14 de junho de 2018

BDSM e Preconceito

Wilma Azevedo já escrevia, no início dos anos 1980, que o preconceito contra o sadomasoquismo era enorme, principalmente por causa da nossa herança de torturas no período da ditadura militar. Assim, qualquer coisa que fosse visto como tortura era mal-visto. Hoje muita coisa mudou. Já não se fala mais sadomasoquismo, mas BDSM, siglas como SSC (são, seguro, consensual) se popularizaram, assim como outras práticas, como o bondage e o petplay. Só o que não mudou foi o preconceito. Os praticantes continuam sendo muito mal-vistos pela sociedade. Hoje os praticantes ainda vivem uma situação parecida com a dos homossexuais há 20-30 anos: escondem suas preferências e temem serem descobertos por amigos e parentes.

No caso das mulheres, nos últimos anos elas foram convencidas de que a submissão é algo negativo. A nova mulher é uma guerreira, forte, chefa de família. Não é mais aceitável que uma mulher precise da proteção de um homem ou que obedeça às ordens de um homem. Mas muitas mulheres precisam disso, anseiam por isso. Mulheres muitas vezes em altos cargos que têm essa necessidade. O conflito gerado aí tem lotado os consultórios dos psicólogos, especialmente depois dos 50 tons. Claro que boa parte do problema está no fato da sociedade não separar a mulher entre quatro paredes da mulher profissional. Então, a mulher que se diz submissa sofre grande preconceito da sociedade.

Por outro lado, o homem dominador é visto como um abusador. Muitas pessoas ainda confundem BDSM com violência doméstica, o que é um absurdo, já que a situação é completamente diversa. Já conheci mulheres masoquistas, que só tinham orgasmos apanhando, mas separaram de maridos baunilha que batiam nelas. O tapa pode ser igual, mas a intenção e a consensualidade fazem toda a diferença, sem falar da preocupação do Dom com a segurança da sub, que o marido abusador simplesmente não tem. Mas para a sociedade, um homem que se assume dominador ainda é visto como um praticante de violência doméstica. Isso vale inclusive do ponto de vista jurídico.

Ironicamente, o homem que assume o papel de submisso também sofre grande preconceito. Em nossa sociedade machista, o ideal do homem é o homem másculo, provedor da casa. Os homens submissos costumam ser objeto de práticas como feminização forçada, introdução de consolos, cuckold (em que o submisso oferece sua esposa-rainha para outros homens, servindo os dois etc) e cinto de castidade. Imaginem um homem, pai de família, funcionário exemplar, admitindo em público que à noite se veste de empregadinha para agradar a mulher e o amante dela? Impensável, não? Por outro lado, que esposa teria coragem de contar que faz isso com o marido senão para pessoas do meio? Ou seja: submisso e sua dona também acabam sendo viítimas de grande preconceito.

Quando a relação envolve homossexualidade (homens dominadores e seus submissos ou rainhas e suas escravas) sofrem os mesmos preconceitos acima, acrescidos do preconceito contra homossexuais.

Isso explica porque a maioria das pessoas do meio acaba utilizando identidades fakes nas redes sociais. Não é à toa que máscara se tornou um símbolo do BDSM.

Autoria: Crônicas do Mestre Sade
https://www.facebook.com/cronicasmestresade/

Quando se respeita...


quarta-feira, 13 de junho de 2018

Linda!!!

 

Alucinante

Teu olhar me fascina,
Teu corpo me deseja,
Tua boca me anseia,
Mas o que eu quero de você vai muito além do desejo da carne.
Invade a alma do prazer,
Te faço alucinar de tesão somente com o meu olhar nos teus.
Com a respiração no mesmo compasso da sua
A frenesi nos consome e nos leva a desejos intenso.

Delira

Tua nuca beijo deliciosamente,
percorrendo cada canto do seu pescoço
sussurrando suavemente palavras que te fazem
estremecer em um frenesi delicioso
Faço-te delirar!

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