Deitou-se nua e faminta ao seu lado,
deleitou-se na dor do desejo.
Olhos brilhantes,
os lábios,
úmidos.
O corpo tinha aroma de orvalho,
a pele era como um cetim para os dedos.
Uma boca se fechava sobre o pênis pulsante,
outra boca envolvia um mamilo.
Uma suave penugem sobre a pele.
Provocavam-se com as bocas,
os olhos,
os seios,
para extrair a primeira lágrima,
o primeiro mel,
do prazer.
Levantavam-se tão alto,
rodopiavam-se tão rápido,
em uma sequência de encantamentos.
Um amor, um lágrima, um desejo,
que brilhavam no escuro.
Impossível exaurí-los.
Autor desconhecido
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