domingo, 28 de fevereiro de 2016

Minha alma que aflora


Minha alma que aflora sobre as gretas,
no penhasco sob o mar profundo;
esculpe devagar, com suaves pinceladas,
um ser que se coloca a seu dispor.

Desnuda minha alma com teu olhar,
usa tuas mãos para me castiga,
marcando a minha carne, assim
embalsama meu coração com teu perfume,
rega com teu cálido ardo o meu ser.

Descobre-me em teu mistério,
Com aquela cautela intorrogante...
com teus braços aprisionam meus movimentos de frenesi,
E com grande complaciencia, de ser tua intima.

Me deixo entregar a ti, com o corpo queimando e
a alma almejando tuas carícias mais fortes, tuas
marcas em minha pele,
A essas caricias loucas que para ti alimento, me
entregando intensamente e em um só devoção.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leia também