domingo, 28 de fevereiro de 2016





Senti um formigueiro no tornozelo esquerdo...
Olhei e não vi nada. Depois, um sopro na canela.
Arrepiei-me, olhei em volta, mas não vi ninguem.
 Um toque suave e deslizante percorreu a minha perna até ao joelho.
O meu coração batia nervosamente, os meus olhos
não paravam de procurar o intruso atrevido.
Mãos invisiveis exploraram o meu corpo, tocaram
todos os recantos, despertaram todas as fontes e lagos.
Uma explosão de cor inundou-me o espirito...
Relaxei...
O telefone tocou, e uma voz sussurou-me:
"Sonhei contigo agora mesmo, amor. Sentiste?

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