domingo, 28 de fevereiro de 2016

Podolatria


É um tipo particular de parafila cujo desejo se concentra nos pés. Em Portugal e no Brasil , um fetichista de pés é normalmente reconhecido pela expressão podólatra. São atos comuns que levam o podólatra a ter excitação e prazer sexual exclusivamente com o ato de ver, tocar com as mãos, lamber, cheirar, beijar ou massagear os pés de outra pessoa, entre muitos outros; muito raramente um fetichista pode ainda ter prazer quando os próprios pés são objeto dessas ações. Quando, porém, o culto aos pés é um elemento erótico da relação, fazendo parte das preliminares de uma relação sexual , por exemplo, é considerado apenas um fetiche. Um fetichista de pés pode ser homem ou mulher, embora estime-se que o contingente masculino passe de 70% e que os homens têm fetiches com freqüência duas vezes e meia maior do que as mulheres.

Dizeres da Podolatria :

● Fetiche Barefeet – Pés descalços. Se alguns amam ver pés desfilando em botas, sandálias, scarpins ou tamancos, outros só se excitam vendo os pés descalços.

● Crush – Prática em que o podólatra gosta de ver uma mulher esmagando frutas, comidas, objetos, (em alguns casos super questionados) animais ou mesmo partes do seu corpo.

● Dangling – É aquela balançadinha de sapato que a mulher fica displicentemente fazendo, às vezes sem perceber, com as pernas cruzadas, meio que batendo eventualmente o solado na sola.

● Footjob – Imagine uma punheta com os pés… Imaginou? É mais ou menos isso. Como se as solas fossem mãos, o pé faz o serviço.

● Smell feet – Chulé! Ainda que pareça impossível, tem quem ame um cheiro de meias usadas ou pé bem fedido.

● Trample -- Para podólatras que curtem ser pisoteados, servir de tapete ou base de salto para suas amadas. Alguns, chegam a suportar dez vezes o seu peso.

● Worship – Para aqueles que curtem ficar em adoração aos pés da amada, só beijando, lambendo, mordendo, degustando.

● Spanking – Torturar lindos pezinhos com varinhas, chibatas, chicotes... enfim (apenas alertando que o spanking nos pés requer conhecimento especial), mas sem dúvida, para quem gosta e experimentou é um momento de raro prazer.

● Tickling (cócegas) – Lipe - Torturar lindos pés imobilizados com cócegas, sem dúvida é uma arte. A pessoa pode ter ataques de risos incontroláveis, que beiram a asfixia... assim como pode ter orgasmos incontroláveis com o conjunto da obra .

Os pés não servem de mero instrumento para realização de fantasias de submissão , como acontece nos casos de sadomasoquismo.Mais eles também , por si mesmos, desencadeiam a cobiça e o processo de desejo , que passa a orbitar em torno deles.O sadomasoquismo encontra-se presente em segundo plano , provavelmente na origem da formação do desejo podólatra , numa etapa anterior.Outro ato de podolatria é o (trample , em inglês que significa o homem ser pisado pela mulher ).

Alguns podólatras , por causa disso, sentem prazer em ( footjob , em inglês que significa ter seus genitais manipulados pelos pés do parceiro(a) até o ponto de atingir o orgasmo e a ejaculação).Este é, provavelmente, o exemplo mais frequente de excitação com o uso dos pés capaz de levar à satisfação completa sem que haja penetração, isto é, sexo genital ( talvez por se tratar, também, de fato, de uma forma de masturbação ). Outras fórmulas em que uso dos pés por si só acabam por levar ao orgasmo e à ejaculação também existem, todavia, variando de indivíduo para indivíduo. Podolatra

Ser podólatra não necessariamente é ser submisso.Um erro comum é pensar que podolatria e a fantasia da submissão são uma coisa só. Não é porque o cara prefere olhar um pé a um par de peitos que faz desse indivíduo um masoquista ou submisso. A podolatria é um fetiche. Um podólatra pode até ter a fantasia da submissão, mas não necessariamente. Por outro lado um masoquista submisso, se for ordenado pela Dominadora a lamber suas solas, mesmo (ou principalmente) odiando este ato, esta humilhação será o ápice do seu prazer. Diante de tanta paixão, e hoje em dia tanta facilidade, a podolatria deixou de ser eufemismo de poeta, mania de doido e passou a ser difundida com alguma normalidade.

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